Segundo relatos, de pessoas que participaram deste acontecimento, a chegada do avião com o presidente foi épica. Homens e mulheres passavam correndo em direção ao campo, uns a pé, outros de carro e de carroças. Todos gritando, o presidente. O avião do presidente.
Quando o presidente chegou havia uma multidão a sua espera. Muitos dos presentes ficaram surpreso com a figura do presidente, mais exatamente, com a baixa estatura do presidente, que desceu do avião sob aplausos, como era de se imaginar, afinal a maior autoridade do Brasil pisava em solo campomaiorense.
Bonito mesmo, disso tenho lembrança, também cansativo, foi o passeio do presidente por uma rua ladeada por estudantes, todos fardados, balançando o lenço branco, como determinaram os diretores.Se não me falha a memória, o cortejo presidencial passou por toda a rua Capitão Manoel Oliveira. Também se não me falha a memória, os estudantes da UE Petrônio Portela concentraram-se na altura da Delegacia (prédio velho), até a rodoviária, que ainda não existia na época. Não lembro como era o presidente, mas ficou gravado na minha memória, eu com meus colegas, muito criança, ainda, com fome e sede, segurando um lenço branco, esperando a passagem do presidente.
Campo Maior tem histórias.
Com relação ao campo de aviação, lá serviu para muitas coisas, para treinar aprendizes de motoristas e para os adultos namorar, pois não existiam casas, nem energia elétrica, nem assaltos.
Hoje o campo virou um bairro grande, de campo mesmo restou apenas um de futebol, para as peladas de fim de semana. A casinha tão famosa, ainda resiste ao tempo e as interpéries. Alguém lembra dela?
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